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Eclipse solar

  Rei das 7 Encruzilhadas
LegbáJunsãn

Sete Encruzilhadas

Conheça seus feitos, seus trabalhos, suas histórias, as forças do universo como campos e polos de equilíbrio em meio às diversidades da natureza. Saiba qual é seu campo de força e como fazer para se equilibrar da mesma.

O MIstério do Tempo

O Mistério do Tempo - Os Mistérios de Deus

A Alma do Tempo coreografa todas as coisas em sua existência com perfeição e minucio-idade, essa inteligência superior está ligada a cada átomo por todo seu universo infinito, sendo ainda muito mais eficaz que um “DNA humano”. Cada espírito carrega seu próprio “DNA”, lembrando que o espírito também é matéria, porém, matéria atemporal que, ao se ligar a uma outra alma, consiste apenas em um DNA, o qual habita o médium por sua encarnação. 

Os fundamentos de valores são de suma importância, por revelar iniciativas relevantes e promissoras para uma evolução equilibrada na conquista de novos caminhos dentro de uma força sagrada, enraizada no divino, como o campo da amizade, do respeito, do amor, da lealdade, da paciência, da determinação, da empatia, da confiança, da esperança, da perseverança, da liberdade e da fé. 

Esses fundamentos são criados conforme o conhecimento armazenado na alma, energizado nos campos que foram escolhidos para o seu Axé. Independentemente das escolhas positivas ou negativas, eles serão organizados e selecionados, equilibrando o espírito no seu caminho escolhido, positivo ou negativo. Por ser pessoal, particular, íntimo, criado no “Eu” de cada Irmão, conforme seus campos energéticos que se ligam pela conduta do médium, sendo infinitos os mistérios dos quais aprofundam os fundamentos no campo do individual, tornando assim, parte do "Eu" no equilíbrio do espírito com sua alma. 

Portal de auxílio - chegada 

No ano de 1970, cheguei à Terra através do meu filho, literalmente há mais de meio século através dessa matéria, caminho entre os encarnados, procurando adquirir conhecimento e entendimento das proezas que juntos realizaríamos. 

No início dos anos 90, meu filho chega no templo de Umbanda, sendo acolhido pela zeladora e preparado pela mãe pequena da casa, a qual desempenhou seu papel como ninguém na dedicação da preparação do meu filho para o caminho dentro do axé, mesmo sem saber com que estava lidando, sem nenhuma estrutura coerente dentro de Exu, ela entregou seu axé colocando todo seu fundamento para fortalecer a linhagem do meu filho, se dedicando e se entregando ao máximo para tornar meu filho zelador de Orixás, que o fez com muito amor e carinho. Porém, sem saber que todo esse axé me fortalecia a cada dia, quanto mais axé ela dava ao Orixá do meu filho, mais meus caminhos iam se desembaraçando, fazendo descortinar minha trajetória, tirando a venda dos meus olhos, permitindo enxergar meu caminhar pela terra em direção ao que vim fazer com essa matéria. 

O médium preparava-se para dar obrigação como chefe de terreiro, para se tornar um zelador de Orixá, no qual a mãe pequena foi sua zeladora, protetora e mãe criadeira dos caminhos espirituais do meu filho, zelando e cuidando do Orixá, não dando nenhuma importância para minha existência, acreditando que todos os desequilíbrios que o médium carregava como vícios, caráter insustentável, ego inflamado, desequilíbrio familiar etc. fossem por mim adquiridos, colocando a culpa em Exu das piores energias possíveis e inimagináveis sustentados pelo médium. 

Foram feitos todos os preparativos dentro do axé conforme os fundamentos da casa. Como o axé de Exu não foi sustentado devido aos fundamentos serem insuficientes, coligados a teorias de época em que associava Exu ao demônio, estando selado no aprendizado de um tempo remoto religioso no qual mistificou Exu no intuito de amedrontar, manipular e encurtar o caminho político religioso para chegar ao poder. 

Até porque Exu é poder! É Orixá, pilar da cosmogonia, é ele quem nos permite essas realizações divinas, sendo a energia vital que nos move e nos transforma. 

Pouco depois do término de sua obrigação, não cumprindo seus preceitos, quebrando a corrente do equilíbrio (resguardo), levando-o ao desequilíbrio espiritual ainda maior e mais perturbador, “Exu se quizila” (ira). Fui obrigado a abrir uma nova encruzilhada, formando um novo caminho na procura do Axé que sustentasse fundamentos de Exu no qual me era necessário. 

No ano 2000, migrei com meu filho para o Ilê axé ketu jagun jagun xoroquê (casa de força do guerreiro sorokê), onde eu, Rei das 7 Encruzilhadas, senhor e dono absoluto da metade da terra, a qual está no terceiro polo negativo do universo, fui assentado e batizado como Legbájunsãn (Imediatamente - Às vezes junsan), ganhando um mestre na terra, aprimorando meu axé, descortinando ainda mais meu horizonte terreno.

Meu filho iniciou no Candomblé do Pai Ivo de Xeroquê, o qual também não tinha intimidade nem muitos fundamentos dos mistérios de Exu, porém, era conhecedor de muitas lendas e histórias, tornando-o curioso e muito respeitador com Exu, tratando o médium com dignidade, ganhando meu respeito e confiança. 

No Candomblé, após a confirmação do Exu Rei das 7 Encruzilhadas, o zelador começa a preparar o méium para o assentamento de Exu, e é aí que começam meus problemas a aumentar.

Quando o médium iniciou sua preparação, notei que um outro espírito havia chegado, e quanto mais próximo ficava o dia do assentamento, mais espíritos se aproximavam. Os mais ousados faziam tudo que podiam e não podiam para adentrar a corrente energética mediúnica do médium, no intuito de receberem as oferendas, tratamento e simpatia doado a Exu pelo médium e outros encarnados que participavam da cerimônia, ajudando na preparação das oferendas e no equilíbrio energético dos trabalhos. 

Começo então a trabalhar no médium na tentativa de equilibrá-lo energeticamente, no intuito de poder afastar irmãos sofredores, desequilibrados, vingativos e viciosos que o rodeavam, desequilibrando-o e tornando sua encarnação em frangalhos, infelizmente sem muito sucesso, seu campo energético estava fora do meu alcance, por mais que tentasse, não conseguia romper o vórtice.

Os Degrais do Auxilio
O Poder do Grau no Degrau

Portal de permanência, quantidade e qualidade.

O poder do grau no degrau.

Deixei meu degrau para trás, embora não deixamos nosso grau evolutivo, que por sua vez é o que nos acompanha infinitamente por ser nossa evolução. Cada degrau tem seu próprio grau, por mais que tenhamos um grau maior. Quando nos encontramos em um degrau menor, a energia desse degrau nos envolve de forma e força absurda, fazendo-nos sentir todas as vontades e desejos do degrau, com essas forças vivas nos arremetendo sentimentos e emoções conforme o campo energético e vibracional de cada um, pousado nesse mesmo degrau. 

Uma característica comum entre eles é a compulsão, que é a necessidade incontrolável de praticar um ato para aliviar a ansiedade provocada pelo degrau.

A maior porcentagem das energias emanadas por aqueles que se encontram no local é absorvida pelo degrau, conforme a quantidade mistificada dessas vontades, independentemente de se positivo ou negativo, elas são assentadas no degrau, causando reflexos de pensamentos por serem absorvidos por aqueles que se encontram ligados.

Muitas dessas vontades tornam-se indesejadas, por serem provocadas pelo degrau em que se encontra, energizado pela maior quantidade e não por qualidade, sendo absorvido por quem nele se encontra.

Por muitas vezes, me desequilibrava, me sentia inferiorizado, com fluidos magnéticos que nos forçam a vibrarmos na sua vibração, por exemplo. Uma empresa disponibiliza uma vaga, um degrau a ser ocupado, de administrador executivo. O candidato apresentado não possui graduação, não tem boa comunicação, não entende de organização, "falta-lhe o grau", mas é contratado mesmo assim para ocupar o "degrau" no qual lhe falta o grau. Como ficará o candidato nesse degrau no qual foi posto com o grau que possui? E o degrau, como reagirá sendo uma força viva, latente, energizada no polo da urgência? 

 

Por mais que nesse caso o ego do candidato fale alto, dando-lhe motivação de aceitação do degrau, o grau exigido requer equilíbrio no degrau. Por falta de fundamento (conhecimento) do candidato, qual o degrau exige, deixará o mesmo desequilibrado, não conseguindo permanecer atrelado ao degrau. 

Quanto o candidato será cobrado? Como se sentirá no degrau? Completamente perdido, desequilibrado, para poder permanecer no degrau terá que conquistar o grau, e isso o degrau não fornece, apenas exige. 

Agora fazemos uma reflexão contrária, uma empresa disponibiliza uma vaga de ajudante geral, um degrau a ser ocupado, o candidato é um administrador executivo graduado, possui um grau superior que, por força maior, está sendo obrigado a ocupar o degrau inferior. Nesse caso, qual seria o desequilíbrio no sentir do candidato? O de sair desse degrau, no qual para ele é perturbador, precisa ter equilíbrio para não se confrontar com suas angústias, não entrar em desespero por se sentir diminuído e rebaixado, afinal de contas, o ego desse candidato está energizado no seu grau de fundamento adquirido, o universo não entende retroativo, assim como não entende ulterior, por responder apenas no presente. 

Passado e futuro não se encontram no universo, apenas na alma. Ao emanar qualquer sentimento de futuro ou passado, encontrará a alma ativa no presente, então da alma poderá ser acionado o passado e o futuro, lembrando que a alma é completamente individual, sendo uma para cada evolução encarnatória, significando que podemos ter muitas almas, uma em cada temporal da nossa existência. Claro que todas ficam armazenadas na alma mãe do inconsciente. 

O ser emana, o universo absorve e o tempo constrói, devolvendo para o universo a construção emanada nos valores adquiridos e somados. 

O problema está no degrau? O degrau é inferior? Claro que não! O degrau está em seu campo energético magnético negativo, positivo, ativo, necessário, esclarecedor e evolutivo, o candidato é quem está fora do seu grau de atuação. 

É por conta do ego que muitos dificilmente se equilibram com as forças necessárias e positivas, por isso, devemos entender e não fazer julgamento, acreditando que é falta de humildade do outro se sentir inferiorizado por estar atuando em um lugar não compatível. 

São as vibrações mistificadas que nos desequilibram. Para permanecer no devido equilíbrio, tem que possuir o grau evolutivo, correspondente ao degrau no qual está assentado o seu axé, é ele que energiza e equilibra o degrau em que se encontra.

Alcançar esse grau requer não apenas vontade e desejo, mas sim dedicação acerrada, persistência constante e técnicas apropriadas, ao ponto de poder sentir essas forças atuando em sua vida pelo positivo ou negativo conforme seu lapidar da alma. 

Portal da construção, inovação e evolução.

De Abima a Yaô

É muito bonito ver um orixá em sala no seu pé de dança, preparado no roncó pelo seu zelador, criado com todo carinho pelo seu pai ou mãe criadeira, é tão lindo que virou costume em qualquer tipo de rito ou festa ao som dos atabaques, esperar pelo espírito em terra trazer sua dança caracterizada nos seus costumes ou ensinamentos. 

Fiquei admirado no princípio ao ver tanta dedicação e esforço da parte dos zeladores, criadores, ekedis e ogãns para criar o orixá. É preciso ser realmente bom para criar bons orixás. Pude perceber que existe na terra um número de zeladores que realmente se desempenham na criação de bons orixás.

Mas, infelizmente, esse número fica bem reduzido quando se trata da junção da criação do Orixá e da evolução do médium, os quais entendem que o fundamento em criar um Orixá está na criação, preparação e formação do médium, e não somente do Orixá, ainda são bem poucos. 

Quando nos encontramos num campo energético do inconsciente mediúnico, não estamos diferentes de nenhum outro espírito que ali se encontra. O que irá diferenciar o equilíbrio energético do espírito para com o médium é a capacidade do campo do axé em transcender do inconsciente para o subconsciente, ganhando autonomia e liberdade de expressão acoplada ao consciente do médium. 

Ouço muitos dizerem que é preciso abrir a corrente mediúnica do médium, "onde humildemente digo o contrário", pois a corrente mediúnica já "é aberta por natureza", dando livre acesso a qualquer espírito pela empatia ou karmas.

O período que o Abiã passa dentro do Templo é muito importante para se construir um caminho sólido como Yaô (filho (a) de Orixá). 

Do universo só se ganha quando se perde. Como tudo evolui, nada pode ficar eternamente igual. O tempo vem trazendo muitas mudanças e grandes transformações no caminho do trabalho entre encarnados e desencarnados, promovendo fundamentos atualizados, proporcionando mais sabedoria entre os cuidadores de Orixás para esse novo tempo que "já está ativo na terra."

A chegada do século XXI veio energizada no campo da transformação, da inovação e evolução para a eliminação de ação inconsciente e desequilibrada pelo homem em meio à espiritualidade e à natureza. 

Ainda nesse século, haverá muitas renovações no caminho espiritual que está atrasado em suas inovações. Muitos espíritos que trabalham na linha mediúnica com médiuns estão se retirando da terra por não conseguirem adentrar o campo da inovação, seguindo um caminho que foi construído no séculos passado. ​

O plano esteve na inércia por séculos após nossa apresentação, aguardando o bom senso entre espíritos e médiuns na construção inovadora de fundamentos atualizados dentro dos axés. Infelizmente, muitos fundamentos estão sendo usados sem sustentação no tempo em que se encontram, desequilibtando o atemporal com fundamentos que, em seu tempo, foram de "muita valia", mas hoje, não têm como continuar atuando nesse mesmo polo sem serem reavalidos e inovados.

 

​Quais são os fundamentos que vêm sendo absorvidos no universo consciente de zeladores, cuidadores e simpatizantes? O Universo vem buscando inovação para uma Evolução atualizada, que "retirará a Terra do polo passivo da Expiação" em que se encontra assentada no Terceiro polo do Negativo ativo. 

Exp. Quando alguém te prejudica de alguma forma, essa força é ativada no seu polo negativo. A ação negativa de hoje na sua vida será reativada positivamente na atual encarnação, conectando o indivíduo no polo da reparação, independentemente do tempo.

Inovação e Evolução
Portal do Karma

Portal do karma. 

Quando meu filho completou 7 anos na terra, fui designado a orientá-lo em alguns dos seus esgotamentos kármicos, ficando na vigilância do médium sem conseguir nos ligar por algum tempo. O médium, com a alma completamente desorganizada, desequilibrada energeticamente, caráter insustentável, ego inflamado, desequilíbrio familiar, vícios em extremos, fez-me sentir castigado, rebaixado por insuficiência, apego material, orgulho e vaidade me impediam de ter uma boa conexão. 

A matéria, quando muito rústica, carrega karmas difíceis de trabalhar, ele se torna desconectado do seu "guardião".

  

A encruzilhada é o encerramento dos caminhos construídos individualmente que todos chegam um dia, não podendo fugir do mundo ao qual se vai adentrar, o ponto de força em que se chega exige que a passagem seja feita independentemente, por não ter mais conexão com o livre arbítrio, não pode escolher, as escolhas foram feitas no caminho terreno conforme sua conduta consciente ou inconsciente para consigo, os seus e a natureza, criando na alma o vórtice, uma força energética vibracional ligada ao universo e absorvida pelo tempo, na qual foram acumuladas as suas experiências de vida. 

São essas experiências energizadas que darão passagem e que o levarão ao próximo degrau, onde permanecerá conforme o grau adquirido no período da sua encarnação terrena. 

No esgotamento do karma, um desencarnado (mentor) é designado para auxiliar o encarnado e se, o mesmo se encontra no campo energético vibracional muito baixo e desequilibrado, dificultando a junção entre o médium e o mentor, cabe ao mentor o direito da escolha, do dever e do que fazer em relação ao médium, porque o mentor quando chega na terra ele também adentra o campo energético do livre arbítrio, não podendo abandonar a hierarquia universal divino existente no tempo, porém, lhe dá o direito de escolha em relação a conduta do médium, tornando-o também único responsável por suas ações terrenas, que por sua vez, decide o que fazer em relação ao seu trabalho com o médium, uma grande maioria se afasta permanecendo apenas na vigilância do médium. 

Quando um outro desencarnado se liga ao médium, por um campo energético vibracional compatível, criando empatia e se unindo ao mesmo, "quando isso acontece!” O espírito mentor se retira, em muitos casos, abandonando o médium permanentemente, que se desvincula da ligação no ponto de força do mentor hierárquico, por ter se ligado a um simpatizante, criando vínculo em outra esfera conforme sua conduta, que por incompatibilidade ou escolha não conseguiu se ligar ao seu mentor de origem. 

Deve ser entendido que o espírito (mentor) não se liga à matéria do médium, ele se conecta com a alma. A matéria, por sua vez, já está comprometida com seu próprio espírito, ela não comporta dois espíritos, por ser completamente individual. O nosso criador é perfeito, jamais iria permitir a ligação de dois espíritos ou mais em uma única matéria, nem tão pouco permitiria que irmãos desencarnados mais atrasados tivessem tamanha façanha, porém, eles podem manipular e se acoplarem na alma. 

A Alma do Tempo coreografa todas as coisas em sua existência com perfeição e minucio-idade, essa inteligência superior está ligada a cada átomo por todo seu universo infinito, sendo ainda muito mais eficaz que um “DNA humano”. Cada espírito carrega seu próprio “DNA”, lembrando que o espírito também é matéria, porém, matéria temporal que, ao se ligar a uma outra alma, consiste apenas em um DNA, o qual habita o médium por sua encarnação atemporal. 

Após um tempo de muita observância, notei que, se eu desistisse do médium, sua encarnação não seria satisfatória, levando-o ao “desencarne prematuro”, no qual perderia seu degrau que já o tinha dentro da esfera das 7 Encruzilhadas, lugar esse que o médium havia levado muitas encarnações para chegar e, pouco depois da sua chegada, recebeu permissão para encarnar devido a uma quantidade de karma insuportável para o trajeto no qual em breve iria adentrar.

Aproveitando o tempo em que muitos desses resgates estariam nessa mesma época na terra, os quais foram arrastados por um temporal para o esgotamento desses karmas, decidi então permanecer ao lado do médium, trabalhando no que me era permitido, me desdobrando para podermos nos "ligar" num futuro próximo.

Portal de saída, vórtice.  

Os vórtices e sua formação nos fluidos agitados.  

Em fluidos em movimento, os vórtices surgem naturalmente como padrões de energia em rotação. Esses anéis, frequentemente observados em experimentos físicos e na natureza, resultam de forças contrastantes dentro do sistema. Em um copo de água agitado ou no turbilhão de ventos de um tornado, o vórtice não é apenas um fenômeno visual: é um símbolo de como energias desiguais se encontram e se perpetuam. Na dimensão espiritual, podemos associar esses movimentos a energias emocionais e psíquicas, geradas por nossas ações e intenções.

As cores como expressão de energias.  

Cada vórtice carrega uma assinatura energética que, na interpretação espiritual, pode ser vista como cores. Essas tonalidades são manifestações das frequências vibracionais emanadas pelas emoções, pensamentos e atitudes do indivíduo. Vermelhos intensos podem simbolizar ira ou paixão descontrolada, enquanto tons de azul sugerem calma ou introspecção. Assim como no campo físico, essas energias criam camadas em torno do indivíduo, moldando sua vibração e determinando o que ele atrai ou repele no seu universo espiritual.

O Bloqueio na Transmissão Energética  

Quando esses vórtices se tornam demasiado intensos ou desorganizados, como ocorre em fluidos excessivamente agitados, eles podem atuar como barreiras. Na comunicação espiritual, essas energias em desequilíbrio formam verdadeiros escudos vibracionais, impedindo que o médium ou sensitivo capte com clareza mensagens do plano superior. É como tentar ouvir uma melodia sutil em meio a uma tempestade de sons estridentes. Essas barreiras, formadas pelas próprias obsessões e desequilíbrios emocionais, são um reflexo da dificuldade do ser em harmonizar suas próprias energias.

Transformação e Dissipação dos Vórtices  

Assim como toda agitação retorna à calmaria quando deixada em repouso, os vórtices energéticos podem ser dissipados por meio de práticas e equilíbrio. A meditação, a oração e o exercício do autoamor são ferramentas poderosas para diminuir a agitação interna. Quando o indivíduo se volta para dentro e enfrenta suas obsessões, ele quebra o ciclo que alimenta esses anéis energéticos, permitindo que sua essência retome o estado de fluxo natural.

A Conexão Restaurada  

Uma vez que o vórtice se dissipa, o canal espiritual do médium ou sensitivo volta a ser claro. A energia, antes turva e desordenada, flui novamente de forma harmoniosa. Este é o estado de alinhamento em que as mensagens do plano superior podem ser transmitidas com nitidez e pureza. Assim, o processo de transformação pessoal não é apenas necessário; é a chave para desbloquear o potencial talento em conduzir seu destino, espiritual e material, no contesto universal equilibrado.

O s Vórtices e sua formação
Portal do Umbral

Portal do umbral. 

O Umbral é um tema profundo, é onde os sentimentos ganham vida, é o campo onde se mostram com clareza e sensibilidade os pontos em que o espírito deve melhorar, crescer e evoluir. Ele é apresentado como um espaço transitório, onde espíritos desencarnados vivenciam as consequências naturais de suas escolhas quando encarnados.

1. O que é o Umbral? 

Ele é um campo vibracional de magnetude energética. Diferente de um local físico, o Umbral é um estado de consciência que reflete o somatório das emoções, pensamentos e ações que vibram em frequências desequilibradas no espírito. 

2. As características do Umbral.

O Umbral é retratado como um lugar de paisagens sombrias, repletas de nevoeiros e zonas de sofrimento. É um ambiente pesado, sem passagens aparentes, incluindo dor com sensações maiores que o físico, a densidade energética e as sensações predominantes do local são vivenciadas por aqueles que transitam ou permanecem nesse plano.

3. Por que o Umbral existe?

Na Espiritualidade, o Umbral não é uma punição ou um inferno eterno, mas sim uma oportunidade de purificação e aprendizado. Nas reflexões sobre o papel do Umbral, ele é um campo de esgotamento e aprendizado, onde os espíritos enfrentam os reflexos das suas ações e pensamentos, enquanto não se desprenderem como encarnados.

4. Quem vai para o Umbral?

Diferente das ideias religiosas que falam sobre castigos divinos, o Umbral é um campo criado pela humanidade. Os pensamentos de baixa vibração — como medo, ódio, egoísmo e apego exagerado à matéria. O Umbral é um estado vibracional e que não é um "castigo", mas uma consequência natural das escolhas individuais e do nível de consciência de cada espírito.

5. O papel das emoções e pensamentos?

A essência do Umbral está profundamente ligada às vibrações que emitimos através de nossos pensamentos, emoções e ações. A vibração de nossos pensamentos e emoções cria as condições que podem nos conectar ao Umbral. Mas o que podemos fazer para nos libertar dessas energias densas?

6. A ajuda espiritual no Umbral.

O Umbral, embora muitas vezes descrito como um local de sofrimento e confusão, é também um cenário de trabalho intenso e misericordioso por parte dos espíritos superiores e trabalhadores da luz. Esses emissários, guiados pelo amor e pela compaixão, atuam incansavelmente para resgatar, orientar e amparar os espíritos que se encontram em sofrimento. Sua presença no Umbral não apenas alivia a dor, mas também simboliza a infinita misericórdia divina e a esperança de que nenhum espírito está abandonado.

 O Aprendizado no Umbral  

O Umbral, embora sendo um ambiente de dor e sofrimento, também é um campo fértil para a reflexão, o aprendizado e a transformação espiritual. Em sua essência, essa região não é um local de punição, mas um local de reflexo das vibrações emitidas por pensamentos, emoções e ações. Para muitos espíritos, o Umbral representa uma oportunidade única de confrontar suas sombras, rever escolhas e iniciar um processo profundo de autotransformação.  

A reflexão como evolução. 

Ao adentrar o Umbral, o espírito depara-se com as consequências diretas de suas ações e pensamentos enquanto encarnado. Essa experiência, ainda que desafiadora, é uma oportunidade de profunda introspecção. As paisagens do Umbral, muitas vezes assustadoras, são projeções diretas da mente coletiva e individual. Elas servem como um espelho, revelando as marcas que o espírito carrega em sua essência.  

Nesse ambiente, o espírito é incentivado, mesmo que de forma inconsciente, a revisitar suas escolhas, atitudes e intenções. Essa reflexão pode ser o ponto de partida para a compreensão de que mudanças são necessárias para a evolução espiritual.

Aprendizado no Umbral
Semelhança com o Mundo Fisico

Semelhanças com o Mundo Físico

O Umbral, é um plano de vibração intensa no mundo espiritual, não está tão distante das realidades que vivemos no plano físico. As experiências terrenas e nossas escolhas emocionais e mentais moldam, muitas vezes, aquilo que enfrentamos após a morte. Essa conexão revela que, ao nutrirmos pensamentos negativos, mágoas e emoções desarmônicas, criamos "pequenos umbrais" em nossa própria vida, deveríamos refletir o estado de desequilíbrio que caracteriza esses sentimentos na nosso vida espiritual.

A Construção Interna de Umbral Terreno

Nossas mentes e emoções têm um poder criador que frequentemente subestimamos. Quando cultivamos pensamentos de ódio, culpa, inveja ou desespero, criamos uma espécie de atmosfera vibracional tensa ao nosso redor. Essa energia é semelhante ao que encontramos no Umbral, limita nossa capacidade de experimentar paz, clareza e harmonia.

Assim como no Umbral, esses estados tensos que criamos na Terra nos desconectam das vibrações mais elevadas, dificultando o contato com sentimentos como amor, gratidão e compaixão. Não é incomum que pessoas que vivem nesse estado se sintam isoladas, presas em seus próprios tormentos emocionais, como se estivessem em uma bolha de escuridão que elas mesmas criaram.

A Paisagem do Umbral e o Reflexo da Mente Humana.


As descrições do Umbral frequentemente falam de paisagens sombrias, caóticas e desordenadas, criadas por pensamentos e emoções de seus habitantes. No mundo físico, também podemos observar como nossas mentes influenciam o ambiente ao nosso redor. Um lar onde predominam brigas, ressentimentos e falta de diálogo, por exemplo, pode se tornar um espaço carregado de vibrações negativas, dificultando a convivência e o bem-estar.


Da mesma forma, um indivíduo que cultiva pensamentos obsessivos e emoções tóxicas cria um campo vibracional denso ao seu redor, afetando não apenas a si mesmo, mas também aqueles com quem convive.

A Transição do Umbral para Planos Mais Elevados  

A jornada do espírito pelo Umbral, embora desafiadora, não é permanente. Assim como o Umbral é reflexo das vibrações do espírito, a transição para planos espirituais mais elevados também depende da transformação de sua própria energia interna. Essa transformação requer um profundo trabalho de autoconhecimento, aceitação e ações concretas que equilibram o espírito com as leis universais do amor, do perdão e da caridade.  

 O primeiro passo é reconhecimento e aceitação.  

A transição do Umbral para regiões mais harmoniosas começa com o reconhecimento da condição espiritual em que o espírito se encontra. Muitas vezes, espíritos presos ao Umbral permanecem em negação, alimentando ressentimentos, mágoas ou justificando suas ações passadas.  

O primeiro grande movimento de libertação ocorre quando o espírito reconhece suas responsabilidades, aceitando que suas escolhas e pensamentos foram os principais criadores de sua experiência atual. Essa aceitação não é sinônimo de punição, mas sim o despertar para a necessidade de mudança.  

O perdão é a chave da libertação.

O perdão é uma das forças mais transformadoras na jornada de um espírito. No Umbral, muitos espíritos carregam consigo o peso de mágoas profundas, tanto em relação a outros quanto a si mesmos. Esse fardo, alimentado por ciclos de culpa e ressentimento, é uma das principais causas da estagnação vibracional.  

Ao perdoar, o espírito dissolve as correntes emocionais que o prendem às vibrações densas. O perdão é um ato de libertação, permitindo que o espírito deixe de nutrir energias que o ancoram no Umbral. Da mesma forma, perdoar a si mesmo é essencial para romper com o ciclo de autossabotagem e culpa, abrindo caminho para a autotransformação.  

A Caridade: O Amor em Ação

A prática da caridade é uma das formas mais poderosas de elevar a vibração espiritual. No Umbral, espíritos que começam a se preocupar com o bem-estar de outros em situações semelhantes já estão iniciando sua transição. Essa preocupação rompe o ciclo do egoísmo e autoabsorção, alinhando o espírito com a energia do amor universal.  

No plano físico, a caridade pode ser exercida por meio de ações concretas em prol do próximo, enquanto no plano espiritual ela se manifesta na forma de compaixão, empatia e disposição para ajudar. Esse movimento de olhar para o outro, mesmo em meio ao sofrimento, eleva o espírito e o prepara para receber auxílio de trabalhadores da luz.

A Transição do Umbral
Convite a Festa

O Convite e a Festa  

O convite para a festa de Exu e Pomba Gira gerou questionamento sobre para quem ele realmente era destinado: o médium zelador ou o próprio Exu. 

Meu filho foi convidado para uma festa de Exu e Pombo Gira, queriam que eu saísse em sala com uma linda dama, Pomba Gira. Meu filho aceitou sem nem me consultar antes, para quem era o convite? Quem sairia em sala? O convite deveria ser ao Rei das 7 Encruzilhadas ou ao médium (zelador). Se fosse um toque para Exu, tudo certo, eu passaria em terra alheia conforme a vibração e o andamento dos trabalhos, mas esse não era o caso. E aí? 

A crença de que Exu vem à terra apenas para diversão é equivocada. Por isso encontramos essas celebrações em alguns lugares, sendo intencionadas para o fervor, não para o verdadeiro louvor ou emanação de energias.

Muitos acreditam que Exu vem para a terra somente para festejos, farra e diversão, por isso encontramos terreiros fazendo festa para Exus e Pombo Giras todos os meses praticamente na intenção do fervo, não para louvor a Exu, ou para permitir que Exu venha louvar a Deus e o plano, emanando para os simpatizantes as energias angariadas.

A Chegada ao Barracão

Ao chegar no barracão, o ambiente já estava tomado por diversos espíritos, nem todos legítimos. A presença de mercenários e mestiços era notável, destacando os espíritos espertalhões se passando por entidades respeitadas.

No dia da festa, meu filho leva todos os filhos que estavam disponíveis para o festejo. Ao chegarem no barracão, já se iniciava a festa. Meu filho pede para todos os filhos sentarem enquanto ele ia cumprimentar o zelador da casa, acabando ficando por ali mesmo. 

Havia muitos espíritos em terra, porém, poucos Exus e Pombas Giras, os outros eram mercenários e mestiços usando nomes conhecidos. Somente dois tipos de espírito se passam por alguém de nome muito conhecido: ou ele é um guerreiro mercenário ou algum espertalhão mestiço querendo mostrar sua audácia ou vingança.

Chegando ao Barracão
Conexão Mediúnica

A Conexão Mediúnica 

Durante a celebração, o médium começou a sentir a energia de Exu se manifestando. O processo de incorporação mediúnica é explicado detalhadamente, destacando como o inconsciente do médium interage com o campo energético do espírito, permitindo a acoplagem para um trabalho consciente, semiconsciente ou inconsciente.

Não demora muito, sinto a energia do meu filho forçando a abertura da linha do inconsciente mediúnico, então me aproximo e começo a vibrar com maior intensidade para que o inconsciente dele permita que eu ocupe lugar no consciente. 

Somente consciente no subconsciente é que o espírito pode tirar do inconsciente mediúnico a energia necessária para um bom trabalho acoplado com o médium no seu consciente. Quando o inconsciente do médium alcança um campo energético vibracional de consciência do espírito, o inconsciente energeticamente transporta a consciência do espírito para a consciência do médium, conforme o axé (força) energético emanado pelo médium. 

Trabalhando em conjunto, o médium perde o controle do consciente para o espírito, podendo o médium ficarconsciente, mas sem controle total, semiconsciente, onde se misturam reflexos de pensamentos e vontades, ou inconsciente total, que não significa que o médium esteja adormecido, pelo contrário, ele está muito atento a tudo, uma única alma está sendo acionada, ele apenas não irá recordar de tudo que aconteceu naquele momento em que estava acoplado com seu Exu, ao retornar.

A Preparação e a Entrada em Sala

Após vestir-se com trajes cuidadosamente preparados, Exu Rei das 7 Encruzilhadas entrou em sala acompanhado de Maria Padilha. A celebração foi marcada por alegria, canto e entusiasmo, com Exu mostrando sua preferência por cantar ao invés de dançar, criando um ambiente vibrante energizado no terreiro.

Ao chegar, comecei a me aquecer antes de entrar para me arrumar. Logo chega a Ekedi e me tira da sala dizendo vamos se vestir Seu 7 Encruzilhadas, a Dama ja está quase pronta vamos nos apressar. A mãe de Santo segurava uma linda capa preta de tecido brilhoso com meu ponto bordado em dourado, uma cartola preta com faixa dourada e meu ponto também bordado em dourado na frente, muito bonito, gostei da minha veste, minha Cambona tem o talento da arte, ela preparava minhas vestimentas sempre além do desejado. 

Mal termino de me vestir sou avisado que a Dama estava pronta e me aguardava, fiz o contrário do que geralmente é feito pelos os homens, não deixando a Dama na espera, acendi meu charuto tranquilamente, me energizei de positividade e fui pegar a Dama, que ao me ver, abre um belo sorriso e diz, 7 Encruzilhadas você está formoso e elegante como sempre, com muito respeito e simpatia respodo. Você não fica atrás Padilha, está radiante e belíssima, é uma honra festejar com você, saiba que só aceitei sair em sala porque é com você. Padilha. 

Por volta das vinte e duas horas entramos em sala, o barracão estava lotado, na sala por mais de uma hora somente 7 Encruzilhadas e Maria Padilha festejavam e alegravam o terreiro com muito entusiasmo. Como não gosto de dançar, porém, gosto muito de cantar, optei pelo ensejo e divulguei um lindo repertório de cantigas e histórias emocionantes, atraindo atenção e harmonizando o ambiente no frescor da alegria.

Entrando em Sala
Luzwarner o Confronto

O Confronto com Luzwarner

No decorrer da festa, um espírito poderoso e imponente, Luzwarner, surgiu trazendo tensão ao ambiente. Identificado como um restaurador, ele confrontou o zelador, exigindo explicações por desequilíbrios causados pela má condução dos trabalhos espirituais na casa.

Após o espetáculo, fui para minha poltrona beber e conversar com alguns conhecidos e colegas “homônimos” que estavam em terra. De repente, começo a ouvir cantigas de desaforo e ameaças vindo do meio da multidão, fiquei quieto, queria saber quem era o desaforado que cantava cantigas de sotaque e provocação sem ter pedido licença ao dono da casa e aos demais que ali se encontravam.  

Logo ouço o zelador pedindo silêncio e dizendo para a Ekedi levar o Exu para fora, em seguida notei que a energia do ambiente estava desequilibrada, o clima estava ficando muito pesado, uma energia forte que não me era estranha adentrava o local, energizando a todos que ali se encontravam. 

Porque, ao invés de pedir que essas mulheres me tirem, você mesmo não vem me tirar. Ao ouvir tal desacato com o zelador, não me contive e levantei. Segurando meu copo de Whisk, caminhei por meio da multidão, e ao avistar o intruso, não pude acreditar que era LuzWarner. Ele ganhou esse nome quando derrotou Miatoru, que ocupava um posto de comandante em um dos pontos de forças das trevas. Crobioto era um grande mercenário e recebeu uma proposta para ser um ordenador de um ponto de força da restauração nas trevas, mas só ocuparia o trono se vencesse Miatoru em batalha.

Crobiato comandava um clã com centenas de desgarrados, em quanto Miatoru, comandava uma esfera com mais de mil escravos, Crobiato é um guerreiro muito poderoso e destemido no meio dos desgarrados, ele não pensou duas vezes na proposta que lhe foi oferecido, ao invadir o ponto de força de restauração chegou ordenando que ninguém interferissem em seus assuntos, ele havia recebido ordem de ocupar a esfera e qualquer um que o enfrentasse iria se sucumbir, ele só queria Miatoru, ele é ousado, destemido e companheiro do seu clã, como Miatoru não era nada social e um péssimo comandante, ninguém se atreveu a defende-lo, nem mesmo o proprio Miatoru se defendeu, que se rendeu selando um acordo com Crobiato qual para não ser sucumbido passa de comandante a comandado.

Após a vitória, o ponto de força da restauração que estava desorganizado passou a ser um dos maiores pontos de força de restauração nas trevas.robiato, além de ganhar uma esfera, cativou e equilibrou seu povo, conquistando os maiores degraus da esfera, ganhando o direito hierárquico do nome da esfera, passando a ser conhecido por luzwarner (Onde a luz não brilha). Luzwarner, não me diga que foi designado a acabar com minha festa? 7 encruzilhadas, meu amigo, não me diga que você é o anfitrião? Não sou eu, é uma anfitriã! Eu sou apenas um convidado, mas diga-me, Luzwarne, o que lhe traz aqui? 7 encruzilhadas, há quanto tempo não nos encontramos? Estou para cobrar o dono desse templo que trabalha com alguns desgarrados, causando um certo desequilíbrio em meu ponto de força há algum tempo, e quando resolvo cobrar, olha quem eu encontro no caminho, o Rei das 7 Encruzilhadas.  

A última vez que nos encontramos, Luzwarne, foi quando você me procurou pedindo orientação sobre o ponto de força que você havia conquistado. Veio se orientar comigo, porque no dia seguinte você iria ocupar um degrau da esfera de Luzwarner, que pelo visto, ocupou o campo da esfera já que carrega seu nome. 

sso mesmo, 7 Encruzilhadas, já faz um bom tempo que não nos encontramos, por isso não sabe dos decorrentes.enha, Luzwerner, vamos beber um pouco.ambona, servi esse senhor, deixa para uma outra oportunidade sua cobrança, Luzwarner, agora que nos encontramos vamos beber e comemorar seus feitos, afinal de contas, eu sou o convidado da anfitriã, você não vai querer estragar esse momento.

A Mediação e Reflexão

Exu Rei das 7 Encruzilhadas mediou o conflito, orientando o zelador a refletir sobre suas ações e buscar corrigir falhas em seu axé. O surgimento de Luzwarner foi explicado como uma ação de restauração em casos graves, reforçando a seriedade do equilíbrio energético nos trabalhos espirituais.

 Zelador, vamos continuar na paz, acredito que está tendo oportunidade de refletir sobre o que está acontecendo com sua vida, sobreviva hoje para lutar amanhã. O que seu 7 Encruzilhadas quer dizer com isso? Quero dizer que o guardião que está te afrontando veio cobrar alguma falha sua no conduzir do seu Axé, eu o conheço, e sei que se ele sair daqui sem enxergar humildade e mudanças plausíveis, da parte do condutor, a sua vida não terá paz e sua casa será sempre vítima de conflitos, até se sucumbir, então vamos deixá-lo beber e festejar conosco para que possam ter uma noite de paz, seja lá o que vem fazendo, zelador, é melhor começar a consertar, começando por agora mesmo, esse espírito que está aí não é um Exu, ele é o Guardião Luzwarner restaurações.

 

 

Quando um médium usa sua força (axé) e seus fundamentos (conhecimentos) para se beneficiar, causando desequilíbrio na esfera da restauração, afetando e prejudicando outros a quem deveriam ser restaurados, esse ponto de força é acionado e, um caçador guerreiro da restauração é enviado para restaurar o equilíbrio no qual foi atingido por forças maiores, levando o desequilibrado a pagar uma pena conforme o grau da desordem ocasionada, mas vendo que o próprio guardião da esfera veio pessoalmente cobrar, significa que o caso é muito grave, portanto, é apenas uma observação para sua reflexão. Zelador.

Reflexão e Mediação
Arte Espiritual

A arte espiritual

No final, Maria Padilha voltou a protagonizar um espetáculo com sua dança, que foi admirada pelo Rei das 7 Encruzilhadas, mesmo sem ele participar nessa segunda ocasião. O convidado destacou sua paixão por apreciar obras intelectuais e artísticas, encerrando a noite com reflexão e respeito à arte espiritual.

Para fechar com chave de ouro. Maria Padilha deu um novo espetáculo, me convidando para dançar mais uma vez. Dei a desculpa de não deixar Luzwarner muito à vontade, nem tão pouco sozinho, então fui obrigado a recusar. Embora eu não goste de dançar, apreciar uma bela dança é o que muito me alegra. 

Eu sou um artista apaixonado pelas obras alheias, tudo que me é inovador, atraente, eu gosto de apreciar, principalmente a arte do intelecto, a qual foi arquitetada.

Após a história absorvida, será que você pode me dizer se o convite era para o zelador ou para o Rei das 7 Encruzilhadas?

Darioseran chegando no reino  das 7 encruzilhadas

A gratidão...

Quero apresentar o artesão, o ser de gratidão em último grau, quem ofereceu a sua eternidade para servir a quem é grato, o ser que entregou sua gratidão em nome de todos os companheiros sem que os soubessem, promovendo o povo, fazendo com que o Rei tivesse um novo olhar para seu povo. 

Muito emocionado, não consegue falar, seu pranto comoveu a todos que ali se encontravam, por ser um pranto pesado sendo descarregado verdadeiramente por um ser de valor. O ambiente se energizou numa tristeza profunda, mas logo em seguida, se transformou em abundante alegria por cada um emanar luz e contentamento.

 Após esgotarem as tristezas do Sr.Cova Rasa, irradiando alegria e dando mais vida ao local, em seguida ele diz. Não pude controlar certas emoções, fui obrigado a descarregar o acúmulo de tristeza que carregava há séculos em minha alma, dando espaço para ser preenchido com muita alegria no calor desse amor e carinho. Sou grato a todos que me ajudaram na descarga. É com essa alegria que selo na esfera das 7 Encruzilhadas e com o Rei do povo encruzilhadense, meus serviços honrados, fidedignos à coroa pelo tempo da minha utilidade, com harmonia e muito trabalho, obrigado, meu Rei. 

O tempo foi se tornando contemporâneo, chegando a esse temporal inovador, se diferenciando todos os dias para não ficar bitolado no mesmo lugar como já ficamos no passado. Há dezessete séculos estou prostrado no cruzeiro de Omolu, na estrada de Ogum, no raio e no vento de Iansã, criados na esfera das 7 Encruzilhadas para dar passagens entre os mundos. 

Tornando-se uma das maiores e a mais respeitada entre as esferas, com uma falange sete vezes maior que a maior falange existente, tendo polo ligado entre todos os mundos. Os guardiões, sendo senhores das passagens, têm livre acesso a qualquer esfera na procura de algum que tenha conseguido passar sem autorização do portal. 

O reino das 7 Encruzilhadas é constituído por 77 mistérios, nos quais. Quatro dessas encruzilhadas carregam nos seus degraus 7 mistérios, havendo outras duas com 14 mistérios e uma com 21 mistérios. 

Em algum momento do temporal, ganhei um novo desafio, o degrau de um dos 7 mistérios das 7 Encruzilhadas irá ficar vago, eu, como senhor das 7 Encruzilhadas, devo preparar o sucessor desse degrau com excelência.

Quando olhamos nos olhos de alguém, refletimos o que ela nos faz sentir, e assim, é com esse sentimento que retribuímos conscientemente na mesma energia possível.  

Darioseran no Reino da 7 Encruzilhads
Bela e Delicada é a Flor

Na beleza e na delicadeza e uma flor, podemos encontrar a força que precisamos para um caminho longo e arduo, assentsdo no campo do amor.

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